terça-feira, 29 de abril de 2008

Pensamentos

Quando o pouco mais que se sabe, sabe a muito pouco, como se em vez de acrescentar, tornasse este espaço mais e mais vão, mais oco.
Gostava de ter respostas a todas as questões na minha cabeça, gostaria de viver no mundo que tanto almejo - Neverland - e ser a personagem ficcional que mais admiro - Alice.
Páro.

Mas eu posso ser a Alice, aliás, uma parte da Alice sou, pelo menos, pois ela fala fala fala fala pelos cotovelos, chora quando está muito triste ou enervada e viaja nos seus sonhos em mundos de sonhos acordada.
E viver na Neverland já eu vivo: tudo o que me rodeia é tão belo que só lá posso estar, embora não permaneça sempre na mesma idade, tal não me importa em nada, pois, cá dentro, sinto que vivo sempre na mesma idade, que posso ser quem quiser, basta crer, fazer e sonhar.

Sonhar sempre alto, mas com os pés bem assentes no chão.... ou se calhar a rodopiar, saltar e dançaricar, sim, isso é bem mais "eu", é bem mais aluado como eu, mais infantil e muitos et caceteras inexplicáveis e, se calhar, inexistentes.
Sonhar enche a alma, toda a alma, até a mais vã. Sonhar tornou este meu vão num algo mais preenchido, mais alegremente preenchido, um pouco mais inexplicavelmente alegre, um pouco mais estranhamente inexplicável do que outros mistérios que não parecem ter solução, um pouco mais misterioso do que muitas das coisas que nos rodeiam parecem. Porém, até essas coisas, essas pequenas coisas, não diexam de ser misteriosas, uma vez que fazem parte deste Paraíso que tão perto e tão longe de nós está por nossa vontade - ou falta dela.


Afinal, quem sou eu?
Devo parecer neurosfrénica a falar assim.
Se o Paraíso nos envolve, então porque o maltratamos tanto?
Se calhar porque tentamos procurar "longe" demais que não conseguimos ver o que realmente nos rodeia.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

A Família

Gostaria que algum dia, algumas pessoas da minha "Escolinha" vissem isto, pois isto é para algumas delas. Sei que já as devo ter desrespeitado muito e desvalorizado ao máximo, sem sequer pestanejar ou pensar nas consequências. Não, não vou pedir desculpas, pois as desculpas não se pedem, evitam-se...- não fosse esta umas das frases que um dos meus antepassados mais me disse até ao momento.
Vós marcais-me de uma maneira que mais ninguém da ESE conseguiu, de vós recebo os sermões que mais ferem, mais magoam cá dentro, e ficam permanentemente a martelar no meu neurónio - se é que o possuo - no entanto, também sois vós quem mais me apoia e me ajuda a ultrapassar tudo, quem sofre com os erros que eu mesma cometo, quem suportou mais choros de
baba e ranho e queixumes que qualquer outras pessoas dentro da Escola (e provavelmente de todo o lado também).
É convosco que passo a maior parte do tempo, das frases mais belas que já ouvi foram ditas por vós - e tenho a referir que ninguém melhor a falar que a grande Pessoa que o Bisavô é -, as maiores discussões e amuos que já tive foram convosco - Tia do meu coração - e é por vós que sinto que devo continuar, sempre em frente e nunca para trás, por vocês tenho que fazer de tudo para melhorar e aproveitar tudo ao máximo. Espero um dia poder usar o Preto para vos poder Honrar e conseguir demonstrar o quão indescritível é este sentimento por Vós - os que estão, os que virão, os que irão, mas estarão sempre no coração.



Um dia, se chegarmos a estar todos do mesmo lado, gostaria de conseguir fazer algo por vós, aquilo que não consegui fazer como caloira.


quarta-feira, 23 de abril de 2008

Reviver I

Tento pensar no que estaria a fazer há um ano.
Sei que, por esta altura, também perto da Queima (Porto allez allez), a música da voga era "Eu sei" das novela da noite Páginas da Vida..
Estava em processo de mudanças, não no sentido mais metafórico da expressão, mas no mais literal.
Mas também estava em mudanças, em processo de experimentação de coisas boas e más.
As boas enriqueceram-me muito, e as más também. As más ensinaram que há coisas que realmente nem deveriam existir e que tentarei ao máximo nunca as fazer, detesto cinismos e crueldades. Quando tenho algo a fazer ou dizer, parto para a acção, sou sincera no que faço, custe o que custar.
Depois acabarei de escrever este texto que nunca ficará acabado.

sábado, 19 de abril de 2008

O medo da desilusão

Ontem, sim, ontem vi que tinha um e-mail da Blogger a dizer que havia um novo comentário por publicar no blog.
Qual não é o meu espanto quando reparei de quem era esse comentário - era da Ragazza (sim, da mesma Ragazza que leio todo o santo mês desde os meus catorze anos).
Mas, o melhor e mais imprevisível é que referia que fui escolhida como a carta estrela da mailbox do mês de Junho.

Isto fez-me pensar no propósito com que fundei este blog.
Já tive outros blogs, é verdade, mas escrevia com o meu nome real: S.R.G.S. .
Aqui sou uma incógnita, como aquelas da matemática, onde tanto "x" pode significar rebuçados como um número - que é um conceito meramente abstracto. Sou a Alice in Neverland, que talvez seja apenas uma das imensas personagens da S., mas que também pode ser a verdadeira S., a S. que muito poucos conhecem na realidade. Nem eu sei.

Algum dia poderei sabê-lo, se calhar nunca o saberei, mas de algo tenho a certeza: a Alice in Neverland sempre serei [não só por nome "carinhoso" de Alice e por causa da amizade com uma "Tinkerbell", uma vez que, na realidade, me sinto mesmo como a Alice, mas na Neverland (no sentido em que não quero crescer e por pensar que tudo, até o mais pequeno ser ou pedrinha, tem uma beleza inesgotável por ser ao mesmo tempo tão diferente e parecido à minha pessoa - nada é eterno)].




Nunca pensei que isto fosse alguma vez acontecer,
essa não era a intenção do blog.
Fico-vos imensamente grata e espero nunca vos desiludir,
uma vez que sinto algum medo que tal aconteça -
- sei que cometo erros, que tais erros podem
desiludir-vos, por isso tenho medo.
Mas sou humana, espero que o entendam
caso tal aconteça.




Fico muito grata,



Contra a negligência infantil


Photobucket




p.s. - agora espero que ouçam o que acontece cada vez mais. Ouçam, ouçam sempre bem. Sobretudo os outros, sobretudo as crianças.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Alice in Neverland - O Blog

Quando fundei, abri, iniciei o Alice in Neverland, nunca pensei que este fosse alguma vez lido por alguém, quanto mais receber comentários assiduamente.

Nunca pensei que chamassem a este blog de filosófico/"pensador", nunca o pensei em fazer.
Podem só ter passados meses, mas tenho a sensação de que passaram anos, não sei bem porquê, talvez pelo turbilhão de emoções, de vivências e aprendizagens. Talvez porque estive esta semana em estágio e seja bem praxada - de modos que o tempo fica todo ocupado pelos estudos/estágio e "praxes"[aquelas coisinhas fofas e esquisitas que me pedem para fazer].

Diz-se que na Praxe não se agradece. Digo em Praxe "Obrigada". Mas só quando estou verdadeiramente grata e me tocam o coração, porque realmente me sinto obrigada a explicitar o sentimento de gratidão.

Diz-se que na Praxe não se pede desculpa. Digo em Praxe "Desculpe" [aos superiores é "Excelentíssimo Veterano/Doutor...."]. Peço desculpas porque há erros que não consigo evitar ou não consigo deixar de demonstrar o quão arrependida estou de ter cometido um erro.

E tudo isto para Vos dizer que estou muito grata por todo o vosso apoio, por me estarem a ler - alguém que se intitula de Alice in Neverland [um dia direi tudo, mas já disse mais nas entrelinhas do que o que penso] - e que peço desculpas se algum dia magooei algum de vós ou vos desiludi.




Sem vós, não seria o mesmo

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Aquilo em que acredito

  • Acredito que ninguém merece ser discriminado pelas suas características exteriores;
  • Acredito que todos devemos ter os mesmo direitos;
  • Acredito que devíamos tentar tratar os outros como queremos que nos tratem a nós;
  • Acredito que nós TODOS podemos alterar o futuro do Planeta;
  • Acredito que cada um de nós pode marcar a diferença, mesmo sendo sendo "apenas uma pessoa";
  • Acredito que a Família* vale mais que tudo o que poderemos ter;
  • Acredito que o(s) "Supremo(s)" estão em nós e não nas suas figuras;
  • Acredito que o que fazemos aos outros depois será retribuído;
  • Acredito que a Felicidade está mais dentro de nós e do que no que nos rodeia;
  • Acredito que as provas escritas não provam necessariamente o nosso saber;
  • Acredito que ninguém é burro;
  • Acredito que, com mais ou menos esforço e estudo, todos temos a mesma inteligência;
  • Acredito que ao ajudar os outros estamos a ajudar-nos a nós mesmos;
  • Acredito que as crianças são dos bens mais preciosos da Humanidade;
  • Acredito que o nosso interior pesa mais que o nosso exterior.

*Família - pessoas que nos são realmente próximas

Muito, Muito Obrigada por tudo