quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Inscrições, aulas, praxe e confusões

Agradeço imenso (mesmo do fundinho do meu coração) à Chrystiee e à Anónimo (era giro saber o teu nome, pois as pessoas têm o direito de o possuírem e de serem denominadas por tal).
Muito Obrigada!

As minhas aulas, abençoadas sejam, começam para a semana - gosto de horários, de perder contacto com algumas pessoas, do sossego para trabalhar, de trabalho, de estar com as poucas pessoas da escola que ADORO (sois poucas, mas óptimas).

Mas, com as aulas, ou melhor, antes destas, vêm as inscrições, no meu caso, a ausência desta, uma vez que (ainda!) não tenho uma nota - houve uma confusão qualquer que ainda não percebi bem, com um determinado Professor [Coordenador do meu curso] e as outras duas Professoras da disciplina. Agora, surge-me um paradoxo na cabeça: geralmente, os alunos não querem que as notas que acham injustas (nesta disciplina em particular, creio que as notas foram muito mal atribuídas, não me refiro à minha nota apenas, mas no geral) sejam "lançadas" no portal das notas, mas o que mais quero é que o infeliz valor me seja atribuído oficialmente na secretaria da escola, ao invés de um "reprovada por faltas", quando não faltei uma vez que fosse - pois a assiduidade seria um factor de ponderação/atribuição da nota final.
Não, não é por falta de vontade das pessoas da secretaria que ainda não tenho a nota, mas pelo facto do Professor em causa ser irresponsável, incompetente e estar atrasado três meses na rectificação do seu acto - e sempre nos disse para sermos responsáveis, competentes e pontuais!

Eis uma parte das confusões escolares, já que outra faceta destas me remete ao ano praxístico-académico (sim, sou praxista, uma "quase-segundanista"(se é que tal existe)"barra pastrana", graças a isto das inscrições).

Ora, eu sou plenamente contra ser totalmente distante das pessoas que se estão a sentir mal e maltratar as pessoas no geral - mesmo os caloiros -, até porque me senti muitas vezes mal e houve pessoas que deixaram tal de parte (I. e C. Obrigada Obrigada Obrigada!). Mas, logo no primeiro dia, revi-me numa caloira, e até a minha capa caiu ao chão para a ajudar - e apanhei e ainda hoje apanho na cabeça dos meus superiores por tais actos - mas não sinto o mínimo remorso, nenhum mesmo (A. ajudaste-me imenso a perceber isso ontem, e que agi conforme sabia!) - tal como não sinto remorsos de me rir se uma caloira me vê em plena casa de banho com pertences de outras pessoas quase até ao meu pescoço e lhe tenho que dizer que não me pode cumprimentar porque uma superior minha está dentro da casa de banho (audivelmente, na sanita) - eles entendem que nós somos humanos, e que há coisas caricatas -, mas, depois, refiro que a minha superior é "tal tal" ela cumprimenta, e digo que me chamo "S." e cumprimenta-me e "ai de você se se esquece da minha cara e vá-se lá embora" (só cumprimenta depois de fazer as necessidades fisiológicas, lógico). Ela respeitou-me, mesmo tendo um momento de distracção e relax - penso que assim, por mim, está bem.
Apenas quero que se lembrem de mim pelo que sou, e não sou fria e explicitamente má sem motivos aparentes.

Espero que, quando actualizar, tenha melhores notícias e menos confusões, ou, pelo menos, outras confusões, que estas já chateiam de serem sempre o mesmo. Não quero ser a melhor de todos, porque o mundo só é melhor se todos fomos iguais e nos virmos como tal - sem melhores, sem piores, sem intolerância, sem distanciamentos, sem constrangimentos, com muito respeito sem ser necessário impor barreiras.

0 fantasias: