Tenho estado ausente, de tudo, na generalidade. Só tenho mantido contacto com um número de pessoas contável pelos dedos da mão, tenho saído com quatro ou cinco pessoas diferentes, e é desses contactos e acompanhantes que tenho saudades.
Tenho me esquecido que daqui a pouco começam as aulas. Até esta semana, quando reparei que os ensaios do Gristo começam daqui a duas semanas e as inscrições para o segundo ano a três.
Ando ansiosa no mau sentido, pois não me apetece nada voltar a Educação, não pelo curso, mas pelo ambiente - digamos que há lá muita palhaçada e muita gente que mais vale ser apenas mera conhecida e travar conversa de nada sobre nada como se nada fosse.
Ando cansada. As férias não renderam como esperava - não me entendam mal, adorei muito do tempo em que estive de férias, mas, desde que a minha mãe foi trabalhar, dá-me nervos estar dentro de casa, pelo que passo o tempo a passear.
Cá em casa há quem me pergunte "Onde é que vives?", à qual respondo "No meu quarto.". Não vejo o Jornal porque, na sua maioria, só transmite tragédias ou futilidades.
Vivo no meu mundo.
No meu mundo onde sou naïve e ninguém tem o poder de me retirar a minha inocência, pois sei que, apesar de tudo, o mundo é belo, e só é belo porque é imperfeito - nos Jornais só mostram a imperfeição, raramente a beleza. O ser humano não é naturalmente mau! Não pode ser! Nada é naturalmente mau, tudo tem a sua réstia de bondade, tal como tudo tem maldade dentro de si....
(continuará)
1 fantasias:
Revejo-me em ti.
Não pela parte de estar fechada/sozinha em casa, mas porque me isolei, de certa forma.
Naïves rulam, babe :)
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