sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Sinceridade

Não há nada como nos enganarmos a referir algo ou no referente a quem dizemos tal.
Qual é o mal de alguém ficar a saber o que realmente pensamos dele ou dela, se a nível relacional nunca lhe prometemos nem fingimos nada em contrário? Não se perde um amigo ou amiga, porque essa pessoa não nos era tal, nem ela o perde, pois também não lho éramos.
Não há mal nenhum em, depois de ouvirmos alguma citação desse espectro, explicitarmos os nossos sentimentos perante a verdade: fica-se magoado ou, no mínimo, aborrecido. É preferível que se admita tal do que contrapor ao dito com um "não fico magoada, não levo a mal" ou algo assim, porque - ó-b-vi-o - se ficou (quem não ficaria?) magoado, dado que ninguém gosta de ouvir críticas negativas. Isso só demonstra mais cinismo.
Pelo menos, seria o que faria. Ou então, um "São opiniões." (demonstra que sou directa e, concomitantemente, estou magoada e, em adição, que posso não concordar com o referido).
Mas o cinismo, esse não permite a certas pessoas admitirem e demonstrarem o que pensam, mesmo tendo sido confrontadas com a verdade....
Lição do Dia:
Há males que vêm por bem.

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