Às vezes, creio ser um bichinho que anda por aí. Anormal. Por muito que olhe e deambule pelos corredores, não vejo ninguém da minha espécie. Quando até acho alguém de outra espécie interessante, esse ser é que me despreza.
Fecho os olhos e acordo num mundo paralelo onde baixo é cima e o tecto, chão. Todos me miram como se fosse algo muito apelativo; quando tento aproximar-me deles, não lhes posso tocar, como fantasma fosse.
Será por tal que me miram? Será que eles é que são os fantasmas? Mas, se assim for, nada me impede de socializar com eles, o que nos difere é a nossa matéria, nada mais.
As minha palavras não se ouvem. Mexem os lábios, não consigo escutar.
Ao menos, no meu mundo original, poderia comunicar, aqui não, nem sentir a sua frieza ou calor. Estou só. Sinto-me só.
Choro, até enlamear o solo terroso. Escorrego. Caí. Eles riem-se. Decido-me. Sujo-me toda, mas lá me consigo levantar e sair de lá o mais rapidamente possível.
Cheguei a lado algum em específico, que algum local será.
Uma pequena floresta. Um raio de sol que perfura a escuridão arbórea.
Quedo-me de joelhos. Quero ir para o meu canto, para os meus corredores de solidão, mas com sensações.
Nada se sucede. Deixo as minhas costas caírem a toda a força.
Eis que me encontro no chão, estendida.
Há pessoas à volta.
Desmaiei, dizem.
Daqui a pouco volta ao que era antes.
Fecho os olhos e acordo num mundo paralelo onde baixo é cima e o tecto, chão. Todos me miram como se fosse algo muito apelativo; quando tento aproximar-me deles, não lhes posso tocar, como fantasma fosse.
Será por tal que me miram? Será que eles é que são os fantasmas? Mas, se assim for, nada me impede de socializar com eles, o que nos difere é a nossa matéria, nada mais.
As minha palavras não se ouvem. Mexem os lábios, não consigo escutar.
Ao menos, no meu mundo original, poderia comunicar, aqui não, nem sentir a sua frieza ou calor. Estou só. Sinto-me só.
Choro, até enlamear o solo terroso. Escorrego. Caí. Eles riem-se. Decido-me. Sujo-me toda, mas lá me consigo levantar e sair de lá o mais rapidamente possível.
Cheguei a lado algum em específico, que algum local será.
Uma pequena floresta. Um raio de sol que perfura a escuridão arbórea.
Quedo-me de joelhos. Quero ir para o meu canto, para os meus corredores de solidão, mas com sensações.
Nada se sucede. Deixo as minhas costas caírem a toda a força.
Eis que me encontro no chão, estendida.
Há pessoas à volta.
Desmaiei, dizem.
Daqui a pouco volta ao que era antes.