sábado, 22 de março de 2008

Aquilo que jamais voltará

As pessoas tendem a arrepender-se disto e daquilo, dizerem que não gozaram como deviam isto e aquilo.
Mas, a que se deveu tais acções que não nos permitiram gozar as coisas em pleno? Tiveram alguma razão de ser, suponho, doença, castigo, indisposição mental, falta de vontade para ir, são tudo motivos usais, para além dos imensos outros que existem.
E, se são motivos, são razões, razões pelas quais não gozámos algo ao máximo. Porquê arrependermo-nos se tínhamos motivos para não irmos.
Por outro lado, se tivessemos comparecido, o mais provável era depois sentirmos culpa.

Entre uma e outra..... pessoalmente, preferia ultrapassar isso. Porque havrá mais oportunidades, claro que não serão iguais, mas serão especiais à sua maneira.

terça-feira, 18 de março de 2008

Fotografia


Amo a fotografia.... maaaas, por muito que a ame, não gosto - de nenhum mesmo - dos meus retratos. Ficam sempre tão feios, se calhar pelo modelo não ser propriamente bonito, mas ficam MESSSMO feios.
O que parece um pouco paradoxal, já que adoro tirar retratos aos outros e até ficam bem. Mas a mim.....
O pior, pior do pior dos piores, é que o meu prof de TIC e Multimédia encadeou pelos lados de "vocês têm que ter uma foto vossa no trabalho"

sábado, 15 de março de 2008

A 5 dias das férias da Páscoa

e já peço mais férias.



p.s.(piada sarcástica)- o mais correcto seria "paragem lectiva"


Para fazer (trabalhos de grupo): Física, Drama, Motora, TIC e Multimédia, Introdução à Prática Profissional(depois do estágio, relatórios e tal)

À espera de: Estágio de observação (em grupo), Gristo Académico

segunda-feira, 3 de março de 2008

Desenhos animados

Não sei quanto a vocês, mas eu cá ainda sou da geração do Bocas, da Abelha Maia, Vitinho, D'Artacão, Vicky, Rua Sésamo, Onde está o Wally?, Heidi, Fábulas da Flloresta Verde, etcetc

E da geração Navegantes da Lua, Evangelion, etcetc

De um certo modo, tenho pena das gerações actuais que só vêem Yu-gi-oh's e afins na TV. Não que ache que todos o desenhos não são bons para crianças - ainda há alguns que se escapam (e não me refiro ao Ruca, porque o acho simplesmente "medonho") - mas, na sua maioria, estes não se adequam à faixa etária em causa. E penso que, por isso (para além de outras coisas), as crianças hoje em dia já não são crianças por muito tempo: desde cedo que são introduzidas à violência fortuita e começam a ver o mundo de forma "mais negra".

Claro que não considero o Evangelion pouco violento, bem pelo contrário, mas, ao mesmo tempo, era profundo, pois trata-se da auto-descoberta de um (pré-)adolescente e alguns dos problemas que podem advir do facto de estar muito afastado de qualquer figura materna e/ou paterna, para além de mostrar que não se deve ser egoísta e egocêntrico.

Sim, tenho pena dessas crianças que não vêem o que vi e vêem coisas que não lhes são de todo adequadas.... acho que as crianças têm o direito de ser crianças, pelo menos durante um pouquinho mais de tempo.


Acho que vou p.s.- Há crianças que não se incluem, claro! E isto não quer dizer que seja uma valente saudosista, só acho que o mundo "hoje" voltou a retroceder ao pensamento antigo em certas coisas, como, por exemplo, que as crianças podem/devem ver tudo o que os maiores podem.tentar "arranjar" desenhos desses para depois ver no leitor de DVD's

domingo, 2 de março de 2008

E o estágio virá

Bem, acho que (finalmente) posso dizer um pouco de mim.

Como, por exemplo, o facto de estar na licenciatura de Educação Básica (não, não é Ensino Básico nem Educação de Infância), e espero tirar um mestrado da área (isto porque ir trabalhar para museus não me agrada lá muito... não, não gosto mesmo nada da finalidade da licenciatura - enfim, Bolonha....) de Educação de Infância ou 1º ciclo, embora não exclua totalmente o mestrado em 1º e 2º ciclo, mas tendo sempre preferência pelo de Educação de Infância.

Moro algures nos arredores do Porto - cidade do meu coração e vida! - e estudo na ESE(Educação!, não Enfermagem) do (Instituto Politécnico do) Porto.

Se me perguntassem há dois anos o que quereria ser responderia Enfermagem "porque pronto", estava em científico e era bonito estar a conviver com as pessoas e ajudá-las. Mas tive experiências com crianças que me fizeram realmente ver o que já muita gente me tinha dito antes ("Tens jeito para prof") e decidi seguir algo que desde sempre me lembro que faço que é ensinar (antes aos bonecos, nos ciclos e secundário colegas e pessoas invisíveis [é o meu método de estudo]).


Mas agora, não sei o farei, porque ando com umas dores de costas cujo único "remédio" é tomar analgésicos para a dor ficar minimizada num pouco. Dou por mim a pensar "será que vou conseguir ser educadora ou prof?", "será que vou poder andar com os meus filhos (que futuramente quero ter) ao colo?" e "não posso deixar que isto seja um obstáculo!".
E assim estou um mês antes de começar o meu estágio de observação que terá a duração de duas semanas....





Com uma vénia
(muito mal feita que não me consigo abaixar minimamente)
me despeço

Um pouco como um Ricardo Reis

Tendem a dizer que sou uma pessoa sem coração, só porque digo o que me vai na alma. Por isso, agora, tendo a não dizer nada do que penso, a não dizer nada a afirmar ou a discordar, apenas me limito a estar lá, pura presença sem opiniões.

Se faço bem, não o sinto. Se faço mal, não o sei. Apenas lá estou, deprovida de qualquer opinião exteriorizada.

Isto é estranhamente desconfortável e ao mesmo tempo reconfortante, porque não me arrisco a magoar os outros, mas também parece que me traio, senão disser o que penso de algo. Mas apenas lá estou.... não me deveria sentir assim, se me limito a lá estar....




Será que era assim que Ricardo Reis se sentia? Será que é assim que uma pessoa tem que ser para ser socialmente aceite?