sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Palavras


Algumas palavras, algumas palavras é o que necessito para cessar, para continuar.

Minhas, tuas, ditas por alguém e ninguém em particular.
Se fosse tão simples... mas ninguém diz as palavras mágicas, nem mesmo eu, por covardia, desinteresse, algo que não se consegue explicar, mas não se deixa de sentir.
Não são românticas, não são plácidas, nem crudes nem tumultuosas; são apenas palavras, às quais nós é que atribuímos esses sentimentos, pelo menos assim o dizem.
Se assim o creio, não sei. Mas posso senti-lo, decerto. Podemos senti-lo, aqui dentro, de diversas formas.
Já disse que somos mais que um, uma, todos nós.
Apenas palavras, palavras para algo.

A Sophia, a escritora.
(com as suas palavras límpidas e construção deliciosa)

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Holanda(s)

A Holanda, digo, as Holandas, dado que há a do Norte e do Sul são províncias dos Países Baixos.
Mas qual o meu repentino interesse nos Países Baixos? Amigos em ERASMUS, ou melhor, metade das pessoas que me interessam na minha turma em ERASMUS.
De uma delas, em especial, sou prima (deveria ser irmã, segundo muitas outras faculdades) de Praxe. E adoro essa pessoa. Porque me ajudou, porque é o meu oposto, não vê maldade em nada e realmente a vejo como amiga. Ou melhor, amigo. Sim, porque o meu Priminho é rapaz.
Claro que o melhor para eles foi irem para lá, compreendo isso. Não poderei jamais dizer que não vou sentir a falta deles, seria totalmente mentira, a turma sem eles nunca será a mesma, ninguém é susbstituível, sobretudo eles, o espírito positivo da coisa.
As últimas semanas antes deles irem foi demasiado estranha para me esquecer: lágrimas, risos, promessas, chatices, discussões, ânimos e desânimos, brindes, despedidas. Tudo isto no meio de noites em branco, para mim, tornou-se muito marcante (fico demasiado sensivel quando durmo pouco ou nem durmo) e custa-me a reagir de alguma forma. Sei que não é justo para eles que eu fique triste, mas também estar alegre seria muito confuso, porque eles é que de certa forma tornavam a turma mais alegre e descontraída.


Mas pronto, espero que os meus colegas enviem muitas imensas paletes de fotografias, porque tenho saudades deles.... muitas. E só passou pouco tempinho....
Que os quatro meses passem depressa!

Isto é dedicado a vós, amigos, que estais ausentes mas sempre presentes! Ausentes em corpo, mas presentes via telemóvel, Internet e memórias!

Adoro-vos! :' D Beijinhos!

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Alice Aluada e a Escola

A Alice está quase no fim das aulas..
Na Terra do Nunca, não há Escolas com pessoas portadoras de cinismo nem maldade, mas continuam a parecer casinhas de bonecas. (Há coisas que até nas fantasias se mantêm. Aquilo que está perfeito.) Passeia por lá feliz por saber que ninguém a censurará por tal. Livremente, dança à chuva com o seu guarda-chuva, e ao Sol com a sombrinha.
Usa chapéu na cabeça e fitinhas variadas, com aquelas sabrinas e roupas infanto-extravaganto-românticas.(Que usualmente são criticadas. Mas tal se sucede com qualquer pensamento ou objecto que seja muito próprio de alguém.)
É aquela cabeça no ar que não estuda e passa o dia a brincar, aquela cabeça de vento que está atenta nas aulas e só com isso consegue relativamente boas notas. (Mas não se consdera inteligente, apenas normal - todos são inteligentes para ela.) Porque Alice é assim mesmo, é mesmo assim Aluada naturalmente. Só a torna especialmente única, insólita, si mesma.
Não recusa ou se esquece de ajudar os outros, porque os deve tratar como gosta que a tratem a ela; e os outros também nunca a tratam mal por esse mesmo motivo - todos são uma unidade lá.
É por isso e ainda mais que adora a sua Escola. As suas paisagens, espaços, pessoas, professores, disciplinas e programas e tudo mais. Todo um mais mais que infinito, preenchido com cores, música e emoções, sensações e pensamentos positivos.
Porque adora sua Escola de Sonhos.
Férias e Distância.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Quando entrar de férias

Responderei e verei todos os blogs das fantásticas pessoas que visitaram e deixaram o seu cunho neste cantinho.
De momento, como desde há dois meses e tal, ando com trabalhos, frequências (aquilo a que se poderá chamar exames em tempo de aulas), entre outros afazeres. Se consigo publicar aqui algo, é entre essas tarefas e mais outras - como o [pouco] tempo que tenho antes dos ensaios do (Fatastiquíssimo e Unicíssimo) Gristo Académico (não percam as nossas actuações que são o máximo, porque nós andamos por aí's :p) - que me deixam cansada.
Ora, eu, cansada, decido que não vou visitar os outros cantinhos, porque algo mal dito é pior do que ficar caladinha no meu sítio (e a linguagem escrita pode ser muito incompreendida, devido à ausência do factor "Prosódia").

Beijinhos e até breves

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Rainy Nights

"Chove lá fora." um dos pensamentos que anda suavemente nos confins do meu pensamento. Não por muito tempo. Pensamento algum permanece muito tempo na luz da minha atenção agora que as minhas memórias se centram em ti.
A chuva lembra-me de ti, a música, os locais, o tempo, os dias, semanas, meses, datas, calendários e agendas também, a minha imagem. A minha fria e cruel pessoa que, por vagos momentos, poderá dar uma diferente imagem, mas que não passada de uma doce e enganadora fachada que inconscientemente tomo como parte do meu eu e não me diz nada, só para ser alguém que não sou, só para enganar os outros. Só para ver se alguém fica a gostar de mim, mesmo que não seja por aquilo que sou.
"Estou bem. Estou sempre bem". Não sei. Não sei se minto ou se digo a verdade. Parece que o passado não andou mais. O presente não é mais a regalia que o seu nome supostamente indica.
Se pudesse voltar atrás no tempo, .... mas não posso. Jamais poderei e isso é que dói. Não fiz o que deveria ter feito e só me resta o arrependimento sem solução. Fui horrível, sou horrível, e vivo com tal facto.
Mas o viver acabou-se quando tua vida findou, quando não mais te pude ver, sentir aqui, tuas lamúrisa, teu soriso, tua cara, teu.... tu.
E, ao invés de me centrar em ti, centro-me em mim (é tão bom revelar o quão egocêntrica sou....) e só me resta dizer que tua falta é muito sentida e que estarás sempre aqui. Quanto mais não seja, quando vir teus traços ao observar-me à frente do espelho, personalidade e acções.
Porque não voltas atrás, Tempo!
"E tudo cada vez mais me lembra de ti...."

Injustiçada Queixosa

Está frio. Tenho sono. Estou à espera que os outros façam o que não fizeram. Quero tanto ir para a cama. Estou farta da Escola. Estou farta do meu curso. E a minha família só me chateou desde que cheguei. E tenho probabilidade de reprovar a várias disciplinas. E ainda não li nada para Literatura. E isto e aquilo.
E queixo-me. Vezes e vezes sem conta quando mais de metade nem tem razão de ser queixa.
Ok. Está frio, posso vestir uma roupa, pôr uma manta ou até ligar o ventilador.
Tenho sono, sim, e quero-me deitar, mas os meus colegas (trabalhos dos quais espero receber em breve) estão a fazer aquilo que não tiveram mesmo tempo para fazr por causa de erros que também eu cometi.
Estou farta de ESE e do meu curso, verdade mais que absoluta - no reino do Cinismo e suas Bestas (que não são os pobres Caloirinhos, depreenda-se), fui calhar num curso que só me dá um panorama: Desemprego, com o factor Falta de Competências à frente (sim sim, o meu curso com o mestrado jamais será tão bom como os antigos, não há preparação e falta abordar conteúdos muito importantes.
A minha família só me chateou, mas eu também cheguei as umas ricas horas a casa e no belo de um estado. E sei que, mesmo que a estrutura do meu núcleo familiar não seja mais usual, somos uma família onde gostamos umas das outras.
Tenho probabilidade de reprovar a certas disciplinas, mas isso há sempre! E se não li aqueles livros horríveis para Literatura, o melhor é procurar resumos!
Por muito que possa não gostar de como a minha vida está neste momento, não posso culpar quem e o que me rodeia por isso....

domingo, 11 de janeiro de 2009

Always and Forever

Always, Always and Forever [x2]

I'm sitting here
I'm thinking back to a time when I was young
My memory is clear as day

I'm listening to the dishes clink
You were downstairs
you would sing
songs of praise
And all the times we laughed with you
And all the times that you stayed true to us

Now we'll say, I said I thank you
I'll always thank you
More than you would know
Than I could ever show
And I love you
I'll always love you
There's nothing I won't do
to say these words to you
That you're beautiful forever

Always, Always and forever

you were my mom, you were my dad
The only thing I ever had was you, it's true
And even when the times got hard you were there
To let us know that we'd get through

you showed me how to be a man
You taught me how to understand
the things people do
You showed me how to love my God
You taught me that not everyone
knows the truth

And I thank you
I'll always thank you
More than you would know
Than I could ever show
And I love you
I'll always love you
There's nothing I won't do
to say these words to you
That you will live forever

Forever and ever
[x2]

[x2:]
I said I thank you
I'll always thank you
More than you would know
Than I could ever show
And I love you
I'll always love you
There's nothing I won't do
to say these words to you

That you will live forever


Good Charlotte

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Ouve-se o silêncio de um surdo murmúrio

Lembro-me de alguns momentos.
Do dia anterior. Festa.
Do dia seguinte. Oco.
Do dia depois. Dó.
Dos dias até hoje. Incompreensão.


Só não tenho imagens muito claras do dia. Apenas aquele murmúrio.

O murmúrio surdo que ainda me acompanha mas que não tem fala nem voz de ninguém, não tem som, apenas silêncio.


sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Ano novo, novas resoluções

  • Dedicar-me mais aos trabalhos de grupo;
  • Estudar mais;
  • Aprender a noção de ritmo (ter falta de ritmo é algo muito grave quando se está num grupo académico....);
  • Aprender a tocar guitarra e assim outros instrumentos, se der (djembé, bongós, etc.);
  • Manter as prateleiras do meu armário arrumadas, durante mais do que um dia após a sua arrumação;
  • Executar todos os compromissos que marco na minha agenda, a não ser que algo de força maior os adie necessariamente ou os cumpra antes do prazo anotado;
  • Manter o 93 com bateria - a minha família sabe o porquê disto....
  • A acrescentar em futuras modificações/actualizações deste mesmo post.