segunda-feira, 30 de junho de 2008

O que nos distingue....

Ao invés de pensarmos que somos um grão de areia, num imenso e vasto areal, que está prestes a ser empurrado pelo mar, devemos antes crer que não somos como as areias, pois, contrariamente a estas, podemos actuar sobre o que nos rodeia - tal como todos os seres vivos.
Para além de tal facto, temos umas características que nos distinguem dos restantes seres: a vontade e a capacidade de agirmos, dentro de uma liberdade mais ou menos delimitada.
O porquê destas nos distinguirem? Por exemplo, já se viu uma flor a mudar de local porque não lhe apetece estar onde se encontra? Ou então um leão não ir caçar porque não lhe apetece, embora o seu instinto lhe diga o contrário? Duvido.... embora não diga que seja impossível.

(a continuar)

terça-feira, 24 de junho de 2008

Não ao silêncio

O texto que se segue é puramente ficcional, mas poderá acontecer na realidade

Cheguei. Antes não tivesse.
Começou a fazer-me perguntas, onde é que estava, porque me atrasei.
Olho para o relógio da cozinha, passam dez minutos da hora máxima para chegar. Atrasei-me. Deixa-me explicar, por favor.
Mas ela não quer explicações, nem me quer ouvir. Diz-me para soltar o cabelo.
Não, não quero soltar o cabelo, por favor, o cabelo não.
Ai, a minha cara. Não, não faças isso. Por favor, outra vez não. Eu solto o cabelo, mas não o faças terceira vez! Mas porque é que repetiste? Já soltei o cabelo....
Não te obedec-aaaaai. Não mo puxes, por favor.
Porque me estás a levar para o meu quarto. Não. Não ir para a beira da parede. Nãaaaaao, não me empurres contra a parede. Ai, nos braços também?
Não me queres ouvir a chorar? Eu páro, se parares, por favor.
Não gostas de chantagem? Mas não era chantagem. Por favor, pára.
Queres que eu diga isso tudo, eu digo.
Eu sei que não presto, que sou ma inútil e tudo mais, mas não me batas mais.
Oh não, não me tranques aqui, por favoooooooor.
Ontem foi porque saí muito cedo para as aulas, hoje porque me atrasei, anteontem porque estive a estudar. Porquê? Porquê?
Sou assim tão má, tão desprezível, que não consiga fazer nada certo?
Passou-se outra noite. Não dormi descansada, dormi de cansaço.
E é assim todas as semanas, todos os meses, desde há algum tempo.
Porque não fujo? Porque não sei como hei-de continuar a minha vida. Terei que desistir do local onde vivo, dos meus amigos e conhecidos, se calhar do meu nome. Tenho 21 anos, como é que isto ainda me pode estar a acontecer? Logo por ela, ela que diz aos amigos que me teve de dentro dela.
Porquê ela. Porquê?


Porque, ao contrário do que se pensa, há cada vez mais mães a maltratarem os filhos, tenham eles que idade tenham.

Caso conheçam algum caso, denunciem e ajudem a vítima a denunciar. Se fores uma das vítimas, estão neste site alguns contactos que te podem ajudar.

sábado, 21 de junho de 2008

Os dias de hoje....

Como começar um texto?
Há tantas formas, mas algumas são mais notáveis que as outras, algumas fazem mais sentido num contexto onde estas nunca cumprirão totalmente o seu propósito?

Posso começar por referir que este se trata de um texto sobre uma música. Que adoro essa música. E que pode ou não ser tudo ficcional, tal como já devem ter entendido, a Alice não existe verdadeiramente, é apenas uma fachada para alguém que prefere este pseudónimo ou mesmo heterónimo - sim, se for como ontem, acho que realmente estou a começar a criar heterónimos, devido a momentos esquizofrénicos que têm havido, devido ao curso de Básica.

"
Olho lá para fora. Chove sem chover. Está sol, no entanto, é como se, para mim, chovesse. Porquê? Porque reparo cada vez mais na futilidade do que me rodeia.
Ouço um som vindo da TV do piso de cima:
«Aquecimento global continua a aumentar. As temperaturas no país também. Prevê-se secas em, no mínimo, três distritos. Outros quatro estão em alerta vermelho, por causa das elevadas temperaturas e ameaça de rarefacção da água. Recomenda-se uma protecção solar no mínimo de factor 40, e que não se desperdice água.»

É o noticiário na sua versão o mais barulhenta possível, para o poder ouvir, mesmo estando no rés-do-chão e o som vir do primeiro andar ou, se calhar, do segundo, agora que penso bem, os do segundo piso é que costumam pôr a televisão e os outros aparelhos sonoros com o volume alto.
Abstraio-me um pouco mais e observo mais uma vez o cenário exterior. Um dos meus vizinhos está a lavar o seu camião há mais de dez minutos, água sempre a correr, estrada encharcada por momentos, antes da mesma secar por causa dos quase quarenta graus que estão. Molha-se a ele mesmo, para abrandar o calor que sente na sua pele que mais parece a de um pimento vermelho. E viva os dois em um.... não é suficiente para ele estar a sujeitar-se a uma doença de pele grave, tal como também tem que gastar água desnecessariamente dia sim dia sim para dar banhos de meia hora ao seu carro. Sei que não sou o ser mais saudável do mundo - para mim ou para o mundo - mas tenho alguns cuidados. O de não deixar o lixo espalhado por aí, como posso ver no candeeiro à frente da minha janela, cujo lixo que o rodeia deixa um magnífico odor putrefacto, não me permitindo a abertura da janela do quarto. Não só não reciclam (e há um ecoponto a vinte metros, se tanto) como não se importam se o lixo deles vai incomodar os outros. E, mesmo assim, cá me aguento sem ligar ventoinhas - só o computador é que está ligado, e é por necessidade, pois estou a trabalhar num trabalho para entregar para a semana.
É esse o mal da sociedade, penso para mim mesma. Uma sociedade, hoje em dia, mais parece um conjunto de pessoas que, intencional ou não intencionalmente, vivem para degradar a vida do próximo e do local onde habitam.
Mais um parágrafo. Já acabei o meu trabalho. Tenho que o imprimir. Está imprimido. Folheio-o e no fim releio o seu título.
Os dias de hoje e a (possível) ausência do amanhã.
"


segunda-feira, 9 de junho de 2008

Música

Não me recordo se já alguma vez mencionei, mas tenho gostos musicais um pouco *ahem* abrangentes.
Tão abrangentes que nem um género musical tenho como favorito - posso dizer que já tive o nu-metal, o metal no geral, mas, de momento, não sei qual será.
Mas já fui uma menina Nightwish. E como toda a menina Nightwish que se preze, sei o nome das músicas do grupo mais-que-favorito. Tenho-vos a dizer que agora me arrependo com tal facto, uma vez que essa informação ainda anda a vaguear pelos confins do meu cérebro e ocupa um espaço preciossímo que poderia estar a ser utilizado para assuntos relacionados com a escola ou coisas de maior importância - como memorizar o nome das pessoas.

No entanto, ainda continuo a gostar muito deste grupo, mas não das suas actuais músicas..... do Dark Passion Play apenas devo suportar umas três músicas e só gosto mesmo de um minuto de uma das músicas deles.... Que saudades da Tarje Turunen - que, entretanto, devo mencionar que tem músicas a solo que são "apenas" sublimes.


Mas é como se costuma dizer "Aos ausentes sempre Presentes....."
para mim os Nightwish são com a Tarja e sem ela,
são uma memória que ainda continua bem presente,
sobretudo os títulos das músicas deles.

terça-feira, 3 de junho de 2008

Parabéns

Queria, por este meio, dar um valente PARABÉNS à menina M., que é muito muito muito perfeita =D
Adoro-te muito, e sinto muito não ir hoje.

Beijinhos